Importância da proteína para o sistema imunológico. Uma atenção especial para os idosos

O estado nutricional do corpo está intimamente relacionado com a força do sistema imunológico. Entre vários nutrientes, proteínas e aminoácidos estão particularmente relacionados ao sistema imunológico do corpo.  Especialmente para os idosos, a imunidade básica é relativamente baixa e a resistência é fraca, por isso a suplementação nutricional proteica é de especial importância. A suplementação nutricional proteica adequada ajuda o corpo a manter e estabilizar seu próprio sistema imunológico.

Por que a desnutrição proteica geralmente ocorre na população idosa?

A desnutrição proteica refere-se a uma síndrome de desnutrição causada por uma grave falta de proteína no corpo, muitas vezes com pele pálida e membranas mucosas, redução da gordura subcutânea, perda de cabelo e outros sintomas, bem como edema de baixa proteína e distensão abdominal.  A doença é comum em bebés e crianças na idade pré-escolares, mas também ocorre em idosos.

Devido à má função de mastigação, perda de paladar, perda de apetite e outros motivos, os idosos muitas vezes experimentam uma redução significativa na ingestão de alimentos, o que pode facilmente levar à ingestão insuficiente de proteínas na dieta; e doenças crónicas de longo prazo, alterações no estado metabólico e outros factores tornam os idosos mais sensíveis à ingestão alimentar, um requerimento fisiológico para o aumento de proteínas.

A desnutrição proteica agrava a perda muscular relacionada à idade e é um factor importante na ocorrência e desenvolvimento de síndromes de sarcopenia e fragilidade em idosos. Ao mesmo tempo, também está intimamente relacionada a desfechos clínicos adversos, como hospitalização prolongada, aumento de complicações pós-operatórias, infecção e aumento da mortalidade em idosos, e tem impacto significativo na qualidade de vida, prognóstico clínico e expectativa de vida saudável dos pacientes.

Como “suplementar” a proteína na vida diária?

Manter aminoácidos suficientes e equilibrados no corpo é a chave para manter um sistema imunológico saudável e um físico forte.

As “Diretrizes Dietéticas”recomendam que adultos saudáveis ​​consumam 1,0-1,2g de proteína por quilograma de peso corporal por dia, e proteínas de alta qualidade, como proteína animal e proteína de soja, devem representar 30% a 50% da ingestão total de proteínas na dieta.

Portanto, actualmente é recomendado que um adulto saudável consuma 40-75g de carne (incluindo carne de porco, vaca, carneiro, aves, etc.), 40-75g de produtos aquáticos, 40-50g de ovos, 300g de lacticínios e grãos integrais de feijão misto 50-150g, nozes 10g.

Grupo de pessoas a ter cuidado com o suplemento de proteínas

No entanto, as necessidades de proteína também variam de pessoa para pessoa. Os seguintes grupos de pessoas devem ser suplementados com cautela:

• Pacientes com doença renal: Para reduzir a carga metabólica nos rins, a ingestão de proteínas deve ser reduzida adequadamente, e a ingestão de proteínas de alta qualidade deve ser a base;
• Pacientes com aumento de ácido úrico e gota: Para controlar o teor de purinas no organismo, é necessário controlar a ingestão de proteína animal;
• Pacientes desnutridos ou convalescentes: A ingestão de proteínas deve ser aumentada de acordo. Se necessário, 10-20g de suplementos de proteína, como proteína de soro de leite ou proteína de leite, podem ser adicionados à dieta diária com base em suas próprias condições para atender às necessidades dos pacientes.

Todos sabemos que a ingestão insuficiente de proteínas afectará o crescimento e desenvolvimento do corpo e até o desenvolvimento intelectual, resultando em diminuição da imunidade e falta de energia, mas a suplementação proteica excessiva também causará danos ao corpo humano.  A ingestão excessiva de proteínas geralmente se refere à ingestão de proteínas a longo prazo que excede 35% do total de calorias, o que aumentará a carga metabólica no fígado e nos rins do corpo, levando ao acúmulo de toxinas intestinais, afectando inclusive a densidade óssea do corpo o que pode causar a osteoporose.